Saturday, June 18, 2022
O Mundo Global
Os novos senhores do mundo não precisam de governar directamente.Os governos nacionais encarregam-se de administrar os negócios por conta deles.A nova ordem é a unificação do mundo num único mercado.Os Estados mais não são do que empresas,com gerentes a fazer a vez de governos,e as novas alianças regionais parecem mais fusões comerciais do que federações políticas.
In "A 4ª Guerra Mundial Já Começou".
https://www.wook.pt/livro/ameacas-e-riscos-transnacionais-no-novo-mundo-global-teresa-ferreira-rodrigues/17825092
https://www.manuseado.pt/produto/a-tentacao-totalitaria-de-jean-francois-revel/
"O mundo actual evolui para o socialismo.O principal obstáculo ao socialismo não é o capitalismo mas sim o comunismo.A futura sociedade socialista não pode ser senão planetária e não se realizará portanto senão à custa do desaparecimento dos Estados-Nação,ou pelo menos da sua subordinação a uma ordem política mundial. Eis as três ideias directrizes deste livro.A questão levantada reside em se saber se os socialistas conseguirão eliminar os dois obstáculos essenciais que impedem a construção de um mundo socialista." In Tentação Totalitária de Jean Revel (livro de 1975 traduzido e editado pela Bertrand em 1976)
Monday, April 4, 2022
Além das Narrativas Oficiais
https://www.amazon.com/Poltica-Ideologia-Conspirac%E2%80%BAes-Sujeira-Dominam/dp/8562409901
https://www.amazon.com.br/10-Keys-Understand-Globalist-Agenda-ebook/dp/B089K1C81C
A realidade por trás das narrativas oficiais(da pandemia às guerras) https://www.wook.pt/livro/acorde-fernando-paz/25876805
SINOPSE
Em outubro de 2019 teve lugar em Nova Iorque o Evento 201, um encontro do mais alto nível no qual compareceram as principais agências globalistas. Aí, simulou-se a irrupção de uma pandemia que se espalharia por todo o mundo devido a um novo coronavírus particularmente contagioso baseado no SARS e que, procedente de um morcego, passava para os humanos através de um animal intermediário. A hipótese incluía a ausência de vacina durante o primeiro ano. As consequências sociais e económicas da pandemia revelavam-se devastadoras.
Três meses depois, a OMS, apoiada pelos interesses privados de Bill Gates e das farmacêuticas, declarou a pandemia de covid-19.
Desde então fomos confinados, embuçados e vacinados. Os ataques à liberdade foram ferozes, as redes sociais fecharam milhares de contas, verificadoras imbuídas de ideologia determinam o que é verdade e o que é mentira, Donald Trump foi expulso da presidência dos Estados Unidos e a Agenda 2030 antecipa-nos que deixaremos de comer carne e de viajar de avião. O mundo precipita-se para uma crise da qual não se vê saída enquanto a China e as farmacêuticas obtêm lucros fabulosos impondo a vacinação geral, inclusive às crianças e aos animais de estimação. A imigração ilegal dispara mas limita-se drasticamente a circulação legal das pessoas. Tudo isto é produto das políticas das elites.
O que está a acontecer? E, sobretudo, qual é o futuro que as elites projetaram para nós?-----------------------------------------------------------
https://blackwells.co.uk/bookshop/product/The-globalist-agenda-is-still-real-and-dangerous-The-great-friendship-between-the-Great-Reset-and-the-Covid-19-continues-by-Madrigal-Csar/9798742589563
Tuesday, August 24, 2021
Friday, June 18, 2021
Comédia satírica(1879) escrita por Guilherme de Azevedo e Guerra Junqueiro, que a assinam com o pseudónimo "Gil Vaz", o mesmo que utilizavam nas suas crónicas humorísticas da Gazeta do Dia. A edição desta obra, que pretende retratar a "desmoralização política e social contemporânea", surge anotada por várias figuras destacadas do meio literário português, como Antero de Quental, Alexandre da Conceição, Magalhães Lima, Oliveira Martins e Pinheiro Chagas, entre muitos outros.-----------------------------------------------
Meu caro Taborda A noite de 17 de Janeiro de 1879 foi a mais tempestuosa de que há memória, tanto na plateia do Ginásio como nos dramas da Rua dos Condes. O assobio silvava no ar com violência, os raios cruzavam-se na atmosfera com castões de marfim, enquanto da segunda ordem, sobre os chapéus altos dos precitos, caía uma chuva torrencial de cadeiras de palhinha. Era um inferno! A consciência de Gil Vaz sentia-se nessa hora um pouco satisfeita, pois que ele, comendador excepcional, tendo a certeza de haver feito uma obra infeliz, não podia limitar as suas ambições a ver o seu nome citado como o dum talentoso confrade nas locais do Sr. Quirino Chaves, ou elogiado como o dum dramaturgo consciencioso nas correspondências do Sr. Carrilho. Quando temos a certeza de haver feito uma obra literária má, já é uma doce consolação que o noticiário nacional a considere de todo o ponto detestável. O meu amigo, que nunca tinha visto assim desencadeadas em volta de si as fúrias do temporal, foi verdadeiramente heróico nessa noite, procurando salvar dos horrores da tormenta um relatório irremediavelmente perdido de antemão. Certamente merecia por tal feito a medalha de ouro que o Diário do Governo, de quando em quando, confere à «generosidade e à filantropia», se o Governo por motivos políticos de consideração não se recusasse obstinadamente a praticar esse acto de justiça.
Ofereço pois este livro a si e aos seus colegas que tanta coragem desenvolveram na hora do perigo, não exigindo que de futuro o tragam ao peito como ornato, nas ocasiões solenes, mas que simplesmente o guardem nas suas gavetas como lembrança dum relatório que, depois de viver o espaço duma pateada, intenta ressuscitar para viver o duma primavera. GIL VAZ
Não é um prólogo que eu escrevo para o relatório de Gil Vaz, é simplesmente uma nota constituída por algumas linhas de prosa em que vou dizer, com toda a sinceridade, o que penso da Viagem à roda da Parvónia e da pateada com que o público a festejou na primeira noite da sua aparição. Ao que me parece, o segredo da queda do relatório de Gil Vaz é facílimo de investigar desde que o leitor tenha a paciência de o ler. Em primeiro lugar, este relatório não é uma obra de teatro: falta-lhe a estrutura cénica e as condições indispensáveis numa produção de tal natureza. Ora toda a gente sabe que uma obra destas, por mais sensata que seja, desde que deixou de ser lida no parlamento, por exemplo, para passar a ser lida no Ginásio, saiu do meio natural em que lhe era dado fazer dormir, para entrar noutro em que só podia ser pateada. Em face desta verdade tão simplesmente enunciada, baqueiam todas as teorias formuladas a respeito da queda de tão conspícuo como moderado relatório. O espírito público, que muitos pensaram indignar-se pela crueldade da frase e recomendação da polícia, apenas se indignou, instintivamente, pela má divisão das cenas. Os espectadores ainda podiam perdoar que o pensamento aparecesse um pouco nu, mas o que não perdoariam nunca era que às actrizes não sucedesse o mesmo. Um regime offenbachiano de quinze anos produz destas ambições salutares, tanto na política como no teatro. A Viagem à roda da Parvónia, em todo o caso, é uma obra de sinceridade posta em quatro actos e seis quadros. O Governo Civil, proibindo-a no dia seguinte ao da primeira representação, como atentatória da moral pública, prestou-
lhe a maior homenagem oficial que estava na sua mão, distinguindo-a no meio da degringolade geral em que nada mais lhe era dado proibir, tanto nos costumes como na literatura. À primeira vista parecerá um desacato que Gil Vaz no seu relatório represente, sob o aspecto de D. Quixote, o chefe do poder executivo presidindo a um conselho de ministros pantagruélico, excedendo os limites imagináveis e possíveis do burlesco. Esta noção cómica do poder executivo foi transmitida a Gil Vaz pela história do seu tempo expressa no jornalismo, nas discussões parlamentares, nas polémicas partidárias, nos panfletos e nas valsas quotidianas. A diferença de aspecto dos dois personagens consiste só em um andar vestido segundo Keil e outro segundo Gustavo Doré. Isto é: a Viagem à roda da Parvónia não é uma inspiração de Gil Vaz; é simplesmente inspiração dum estado social e político reconhecido por todos. Hoje tirado do meio ruidoso da cena e colocado na pacífica serenidade do livro, este modesto relatório vai decerto encher de arrependimento muita gente que uma noite o pateou, iludida pelas transfigurações teatrais. A Viagem à roda da Parvónia como afirmação política pode ser exemplo a parlamentares: em face das discussões jornalísticas, pode ter o valor dum lugar selecto, tal é a moderação de linguagem em que está escrita, a brandura das alusões, a modéstia dos epigramas, a ingenuidade da sua crítica posta em paralelo com os artigos de fundo, que, durante o período constitucional, têm feito a educação de duas gerações. Gil Vaz não tem pois que arrepender-se da intenção que lhe ditou a sua obra, porque antes de tudo ela é o relatório sincero da desmoralização política e social contemporânea.
. GUILHERME DE AZEVEDO
Sunday, May 23, 2021
Saturday, August 3, 2019
Mundo Novo
SINOPSE Publicado em 1932, Admirável Mundo Novo tornar-se-ia um dos mais extraordinários sucessos literários europeus das décadas seguintes. O livro descreve uma sociedade futura em que as pessoas seriam condicionadas em termos genéticos e psicológicos, a fim de se conformarem com as regras sociais dominantes. Tal sociedade dividir-se-ia em castas e desconheceria os conceitos de família e de moral. Contudo, esse mundo quase irrespirável não deixa de gerar os seus anticorpos. Bernard Marx, o protagonista, sente-se descontente com ele, em parte por ser fisicamente diferente dos restantes membros da sua casta. Então, numa espécie de reserva histórica em que algumas pessoas continuam a viver de acordo com valores e regras do passado, Bernard encontra um jovem que irá apresentar à sociedade asséptica do seu tempo, como um exemplo de outra forma de ser e de viver. Sem imaginar sequer os problemas e os conflitos que essa sua decisão provocará. Admirável Mundo Novo é um aviso, um apelo à consciência dos homens. É uma denúncia do perigo que ameaça a humanidade, se a tempo não fechar os ouvidos ao canto da sereia de uma falsa noção de progresso. ---https://www.bertrand.pt/livro/admiravel-mundo-novo-aldous-huxley/15294750=======================================
Prefácio ao Admirável Mundo Novo. Aldous Huxley. 1946.
http://alfredo-braga.pro.br/discussoes/prefaciomundonovo.html
http://www.academia.edu/26493825/Livros_para_entender_a_NOVA_ORDEM_MUNDIAL
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